domingo, 22 de março de 2020

CRISTÓVÃO BEZERRA DANTAS



* DEPUTADO FEDERAL  RN 1930.
ristóvão Bezerra Dantas nasceu em Natal a 19 de abril de 1900, filho de Manuel Gomes de Medeiros Dantas e de Francisca Bezerra Dantas. Era sobrinho de Juvenal Lamartine de Faria, deputado federal (1906-1926), senador (1927) e governador do Rio Grande do Norte (1928-1930). Graduou-se como engenheiro agrônomo pela Faculdade de Agronomia de Lavras (MG) em 1919 e fez especialização em genética na Universidade de Atlanta, nos Estados Unidos, em 1921. Retornando ao Brasil, recebeu convite do Ministério da Agricultura para dirigir no município de Tupi (SP) uma estação experimental de algodão, sendo então enviado ao Egito para estudar a produção do algodão de fibra longa. Em 1928 foi nomeado secretário geral do estado do Rio Grande do Norte por seu tio Juvenal Lamartine. Em 1930 foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Norte na legenda do Partido Republicano Federal. Apoiado pelo governador Juvenal Lamartine, que pensava fazê-lo seu sucessor, recebeu a maior votação do estado. Com a vitória da revolução de outubro de 1930 e o fechamento do Congresso Nacional, perdeu o mandato. Passou então a residir em São Paulo, assumindo uma das editorias do jornal Diário de São Paulo e tornando-se assessor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Trabalhou ainda no Instituto do Café e no Departamento de Publicidade da Secretaria de Agricultura de São Paulo. Em 1951 assumiu o Departamento de Agricultura do estado do Rio Grande do Norte, durante o governo de Sílvio Piza Pedrosa. Em 1955 retornou a São Paulo, reassumindo seu cargo na Secretaria de Agricultura daquele estado. Em 1956 tornou-se também membro do conselho do Serviço Social da Indústria (SESI) do estado de São Paulo.
Em 1960 recebeu o Prêmio Hipólito da Costa, concedido pela FIESP. Em seguida integrou-se à administração Aluísio Alves no estado do Rio Grande do Norte como consultor técnico e vice-presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento. Colaborou ainda com os jornais A República e Diário de Natal e com a revista O Norte. Faleceu em Natal a 17 de outubro de 1964. Publicou A lavoura seca no Rio Grande do Norte (1921) e O algodão na economia nacional (1930).
FONTES: BRITO, R. Viagem; Revista Brasileira de Geografia (vol. 17); MAIA, A. Parlamentares; MELO, V. Patronos.
RENATO AMADO PEIXOTO

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